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Quarta-feira, 10 de Dezembro de 2025

Ciclone pode provocar ventos de mais de 80 km/h no Paraná, diz Simepar

Na manhã desta quarta (10), estado registrou rajadas de 108 km/h no alto de uma montanha e de 77,4 km/h em uma cidade.

O ciclone extratropical que se formou no Rio Grande do Sul pode provocar ventos superiores a 80 km/h no Paraná nesta quarta-feira (10), segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do estado (Simepar). A tendência é que as rajadas sejam mais intensas no sul e no leste do estado, e que o tempo continue instável.

Com o deslocamento gradual do ciclone para o Oceano Atlântico Sul, a situação deve mudar a partir desta quinta (11), quando o Sol volta a permanecer e a predominar em todo o Paraná. A velocidade do vento diminui - exceto entre a região metropolitana de Curitiba (RMC) e o litoral, de acordo com o Simepar.

Até às 7h desta quarta-feira (10), os ventos já chegaram a 108,7 km/h no estado - no alto da montanha do pico Marumbi, na RMC. Considerando as cidades, a maior velocidade registrada foi 77,4 km/h, em Santa Maria do Oeste.

"Simultaneamente ao afastamento do continente, o centro de baixa pressão do ciclone está se intensificando, com os valores internos ficando ainda mais reduzidos. Como resultado, sobre o Paraná, as chances de chuvas diminuem, enquanto as rajadas de vento provenientes do quadrante oeste aumentam expressivamente e de maneira persistente ao longo desta quarta-feira, devido ao acentuado gradiente de pressão entre o continente e o sistema ciclônico", explica a meteorologista Júlia Crepaldi Munhoz.

Para quinta (9), o Simepar afirma que não há previsão de chuva em praticamente todo o Paraná.

"É uma 'pausa' nas condições de instabilidade atmosférica sobre o estado. Predomínio de sol no interior e as temperaturas voltam a apresentar elevação mais expressiva durante a tarde. No entanto, a nebulosidade fica mais variável do leste ao litoral e o gradiente de pressão mantém o vento mais persistente entre a RMC e as praias", diz o órgão.

No entanto, a "trégua" já deve acabar na sexta-feira (12), quando o aprofundamento de um novo sistema de baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai favorecerá a ocorrência de novas tempestades, especialmente no oeste, noroeste e norte do Paraná.

Telefones para emergências
Em caso de emergências, informações devem ser consultadas junto à Defesa Civil, pelo telefone 199, e ao Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.

Problemas relacionados a cortes no fornecimento de energia e quedas de postes devem ser relatados à Copel pelo telefone 0800 51 00 116.

Os paranaenses também podem receber no próprio celular alertas e informações da Defesa Civil do Paraná sobre risco de mau tempo na própria região: basta enviar um SMS com o CEP da região para o número 40199. A Defesa Civil responde com mensagem de confirmação do cadastro e a partir deste momento a pessoa passa a receber alertas periódicos sobre as situações de maior gravidade no local indicado.

Dicas de como se proteger em vendavais
A Defesa Civil do Paraná disponibiliza algumas dicas de como se proteger em vendavais. Veja abaixo:

  • Procure um abrigo o mais rápido possível, e não saia até que o vendaval pare;
  • Se notar o risco de desabamento do telhado, saia do local e comunique o risco, inclusive às autoridades;
  • Revise a resistência de sua casa, principalmente o madeiramento de apoio do telhado e a amarração das telhas no madeiramento, se tiver;
  • Guarda-chuvas podem atrapalhar o deslocamento, evite utilizar estes materiais ao se locomover em ventos fortes;
  • Não se abrigue embaixo de árvores ou coberturas metálicas frágeis, elas podem cair e causar ferimentos;
  • Se precisar se deslocar, diminua ao máximo seu atrito com o vento;
  • No carro, se possível, estacione o veículo em local seguro e espere o vento forte passar;
  • Se necessário, e possível, entre em uma edificação;
  • Não estacione o carro próximo a torres de transmissão e placas de propagandas;


Se não for possível estacionar, diminua a velocidade e procure um local seguro para estacionar assim que possível, pois o vento pode desestabilizar a direção do veículo.

Fonte: G1

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