A Prefeitura de Palotina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e da coordenação de Endemias, divulgou os resultados mais recentes do monitoramento realizado com ovitrampas, armadilhas utilizadas para identificar a presença do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

No levantamento mais recente, foram instaladas 132 ovitrampas em diferentes bairros do município. O resultado foi a coleta de 32 ovos, o que permitiu o cálculo de dois importantes indicadores epidemiológicos: IPO (Índice de Positividade das Ovitrampas): 2% e IDO (Índice de Densidade de Ovos): 10%.

Segundo o setor de Endemias, o IPO indica o percentual de armadilhas que detectaram a presença do mosquito, representando sua dispersão geográfica na cidade. Já o IDO aponta a quantidade média de ovos por armadilha positiva, revelando os locais com maior intensidade de reprodução do vetor.

De acordo com a equipe técnica, os índices atuais são considerados baixos, mas ainda assim exigem atenção e cuidados da população, já que a simples presença do Aedes aegypti já configura risco potencial de surtos de arboviroses.

“Esses dados nos ajudam a tomar decisões estratégicas, intensificando as ações nos pontos mais críticos. Embora o número atual seja relativamente controlado, é fundamental que a população continue fazendo sua parte”, destacou o coordenador do setor, Junior Matos.

Para ampliar a transparência e o acesso à informação, a Prefeitura também passou a divulgar os dados de infestação junto a um mapa de calor, que mostra as áreas com maior presença do mosquito. O objetivo é envolver diretamente a comunidade nas ações de prevenção.

A Secretaria de Saúde reforça que o combate à dengue depende da eliminação de criadouros, como recipientes que acumulam água parada. Manter quintais limpos, caixas d’água vedadas e denunciar focos são atitudes essenciais para evitar a proliferação do mosquito.

Crédito: Assessoria