O Núcleo de Paranaguá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Polícia Civil e a Polícia Militar do Paraná, realizou na manhã de hoje (quarta-feira, 10) a Operação Epílogo, voltada ao combate de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas no Litoral paranaense. Durante a ação, foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão na cidade de Paranaguá, expedidos pela 1ª Vara Criminal, que também autorizou a quebra de sigilo de dados telemáticos de celulares e outros equipamentos eletrônicos apreendidos.

Sete pessoas foram presas durante a operação: seis por tráfico de drogas e uma por porte ilegal de munições. Entre os materiais apreendidos, destacam-se 1.353 gramas de maconha, 1.090 gramas de cocaína e 360 gramas de crack, além de munições, balança de precisão, dinheiro e anotações relacionadas à atividade criminosa. Os itens serão submetidos à perícia e servirão como base para a continuidade das investigações.

Segundo o Gaeco, as investigações tiveram início em maio de 2024, com a prisão em flagrante de um homem em posse de aproximadamente 8 quilos de maconha, 500 gramas de crack, 100 gramas de cocaína e pequenas quantidades de haxixe, além de uma arma de fogo. Durante a prisão, o investigado tentou destruir seus celulares, indicando preocupação em proteger outros integrantes do esquema.

A análise dos dispositivos apreendidos revelou a existência de uma organização criminosa estruturada, coordenada por uma mulher, com atuação em Paranaguá e municípios vizinhos. O grupo contava com uma rede organizada de fornecedores, distribuidores e revendedores, o que permitia a comercialização e distribuição de drogas de forma sistemática na região.

A Operação Epílogo teve como objetivo reunir provas adicionais para subsidiar futuras denúncias criminais contra todos os investigados. A ação conjunta reforça o compromisso das forças de segurança e do Ministério Público do Paraná no combate ao tráfico de drogas e na desarticulação de organizações criminosas estruturadas, garantindo mais segurança à população do Litoral.

O Gaeco ressalta que as investigações continuam e que novas etapas da operação podem ocorrer, sempre com base em medidas judiciais específicas, visando responsabilizar todos os envolvidos na rede criminosa e desmantelar a atuação da organização.

Fonte: Umuarama News