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Notícias da Região | Operação Silvin

Quinta-feira, 16 de Outubro de 2025

Gaeco mira integrantes de facção criminosa nacional em presídios do Paraná

Mandados foram cumpridos em penitenciárias da Região Metropolitana de Curitiba e em Paranavaí; ação é desdobramento da Operação Mesquita

Na manhã de hoje (16), o Núcleo de Curitiba do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagrou a Operação Silvin, com foco na investigação da atuação de integrantes de uma organização criminosa armada de alcance nacional com base operacional na capital paranaense. A ofensiva é resultado de um desdobramento da Operação Mesquita, iniciada em 2024.

A nova etapa da investigação teve como alvos três locais estratégicos: a Penitenciária Central do Estado II (PCE II), a Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP II) — ambas na Região Metropolitana de Curitiba — e a cidade de Paranavaí, no noroeste do estado. Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos, com ordens expedidas pela Central de Garantias Especializada de Curitiba.

De acordo com o Ministério Público do Paraná, os alvos identificados integram setores distintos da organização criminosa, com funções específicas dentro da estrutura do grupo. As investigações indicam que, mesmo presos, alguns dos membros continuavam exercendo funções de liderança ou comunicação com integrantes em liberdade, contribuindo para o funcionamento da facção.

A operação contou com o apoio operacional da Polícia Penal do Paraná, que atuou diretamente nos presídios para garantir o cumprimento das medidas judiciais com segurança.

A Operação Mesquita, origem das atuais investigações, foi deflagrada na comarca de Bandeirantes, no Norte Pioneiro do estado, e já havia revelado a atuação de membros da facção com base na região de Curitiba. A partir dela, surgiram elementos que permitiram ao Gaeco rastrear a presença de células ativas da organização criminosa em diferentes pontos do Paraná.

Segundo o Gaeco, as ações visam enfraquecer a estrutura organizacional do crime dentro e fora dos presídios, combatendo a articulação de lideranças que continuam influentes mesmo em regime fechado. A ofensiva também reforça o compromisso do Ministério Público em agir de forma incisiva contra grupos armados que colocam em risco a segurança pública no estado.

As investigações continuam sob sigilo, e novos desdobramentos da operação não estão descartados.

Fonte: Umuarama News

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