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Terça-feira, 14 de Outubro de 2025

Professor é novamente preso em Toledo por crimes sexuais e armazenamento de pornografia infantil

Correio do Ar

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu preventivamente, no último sábado, 11, em Toledo, um professor investigado por crimes sexuais e armazenamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. A ação foi conduzida pela Delegacia de Formosa do Oeste-PR, em cumprimento a mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão expedido pela Justiça.

De acordo com o delegado Lincoln Muniz, responsável pelas investigações, o indivíduo foi preso em Toledo, e o mandado de busca foi cumprido em Jesuítas-PR, local onde os crimes teriam ocorrido. “Durante o cumprimento da ordem judicial, foram apreendidos diversos equipamentos eletrônicos, incluindo notebooks e celulares, que serão encaminhados à Polícia Científica para análise detalhada”, explicou o delegado.

Segundo a Polícia Civil, o investigado já havia sido preso anteriormente por crimes da mesma natureza, incluindo estupro de vulnerável e armazenamento e compartilhamento de material pornográfico infantil, previstos no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), nos artigos de Nº 217-A, Nº 215-A, Nº 241-A e Nº 241-B. À época, o homem, que chegou a atuar como professor da rede pública de ensino em Toledo, havia sido beneficiado com a revogação da prisão preventiva e colocado em liberdade.

As investigações atuais apontam que, mesmo após a soltura, ele voltou a praticar crimes semelhantes, desta vez em Jesuítas. “Há fortes indícios de continuidade delitiva. Ele teria voltado a agir da mesma forma, produzindo e armazenando conteúdo ilícito envolvendo menores de idade”, afirmou o delegado Lincoln Muniz.

O suspeito, de 25 anos, já havia sido notícia em maio de 2024, quando foi preso em flagrante em Toledo pelos profissionais da 20ª Subdivisão Policial (20ª SDP) por cyberbullying e armazenamento de pornografia infantil. Na ocasião, a Polícia Civil apreendeu notebooks, HDs externos, pendrives e outros dispositivos contendo milhares de imagens e vídeos com cenas degradantes de crianças e adolescentes.

Na época, o delegado Alexandre Macorin, chefe da 20ª SDP, destacou a gravidade dos materiais encontrados. “As imagens eram de extrema violência e degradação. As investigações buscavam determinar se ele também produzia ou comercializava esse tipo de conteúdo”, afirmou.

Após a primeira prisão, o professor havia sido liberado mediante uso de tornozeleira eletrônica, mas novas provas e indícios levaram a Justiça a restabelecer a prisão preventiva. Agora, ele foi novamente detido e encaminhado à Cadeia Pública de Toledo, onde permanece à disposição do Poder Judiciário.

As investigações seguem em andamento sob responsabilidade da Delegacia de Formosa do Oeste, que busca identificar possíveis novas vítimas.


DENUNCIE!
A participação da população é fundamental para combater esse tipo de crime.
Disque 181 ou procure a delegacia mais próxima.
As informações podem ser repassadas de forma anônima e sigilosa.

Fonte: Toledo News

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